A fidelidade a omissão familiar

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“… For meio da fé… tomaram-se poderosos na Guerra, puseram em fuga exércitos inimigos.” (Hebreus 11.33a-34d)

“Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Genesis 12.3 -grifo do autor)

Temos visto que não há como cumprir o propósito de Deus sem guerrear por nossa família. Abençoar a família e um dos selos da aliança e fidelidade a Deus. Vimos que, mesmo desesperada, uma pessoa pode se arrepender, mudar de vida, mudar de valores, fazer, ou refazer sua aliança com Deus e ser instrumento de salvação para toda a sua família (Atos 16.27-32). Mas, precisamos voltar a atenção a pergunta já feita e respondida, em parte: Que tipo de inimigo precisa ser colocado em fuga na guerra pelas famílias?

Vimos no capítulo anterior, que a idolatria pela própria família é inimiga da família. Vejamos, agora, um outro ponto sobre este tema.

A omissão de papeis na família é inimiga da descendência e da paz familiar

“Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espirito, falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, sempre dando graças pôr tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. (grifo do autor)

Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido e a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.

Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem macula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Efésios 5.15-28)

“Vos, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto e justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” (Efésios 6.1-4)

Os textos acima revelam muito sobre os papéis de cada um na instituição mais antiga do mundo: a família. Porém, o inimigo tenta subverter, inverter, e anular as responsabilidades que temos para com a família. Ele sempre estará oferecendo a rota da desistência da família, e da fuga ao enfrentamento dos problemas. Fugir desta batalha seria tolice, insensatez, e falta de sabedoria. A rota proposta pelo inimigo seria a embriaguez, o afastamento das ações de gratidão e louvor, próprios de quem conhece o Senhor Deus, criador das famílias da terra, que tem uma visão de bençãos para cada uma delas.

Vejamos cada responsabilidade, segundo a Bíblia:

Todos da família: Devem se submeter uns aos outros no temor do Senhor, ou seja, cada um deve temer a Deus o suficiente para obedecer a Palavra e aceitar que todos devem prestam contas, uns aos outros, quando se trata do que a Palavra de Deus orienta para cada um.

O marido: Deve amar a esposa e protege-la, poupando-a de situações que a entristeçam e tragam sobre a vida dela qualquer mancha; deve ser fiel, dispondo-se inclusive a sacrificar-se por ela. A visão para o marido é que ele deve ser tão bom quanto Jesus o é para a Igreja.

A esposa: Deve amar o marido, respeita-lo como sendo ele um aliado em sua missão, e alguém que, em caso de impasse, tem a autoridade consensual para buscar a melhor solução para a família, no Senhor e Sua Palavra. A visão para a esposa é que ela deve ser tão aliançada e disposta a servir o marido quanto a Igreja o é em relação a Jesus.

Os filhos: Devem honrar os pais, reconhecendo sua autoridade e importância nas definições da vida. Honrar também deve ser entendido como algo que transcende o material, pois essa honra pode levar a uma vida longa e próspera. Honrar e reconhecer a autoridade de alguém sobre sua vida e ter deferência e preferência por aquela pessoa, em sua presença ou ausência.

Os pais: Devem criar os filhos nos princípios e temor do Senhor, sendo firmes e justos quanto a disciplina, para que os filhos nao vejam incoerências, omissões ou pecados nas relações familiares, sociais e ministeriais.

Quando na família não há omissão de papeis o inimigo nao encontra brechas para desestabilizar as relações e semear rancor ou contendas entre os familiares, ação que é abominável ao Senhor (Provérbios 6.16-19; Zacarias 14.17-18).

Quando na família todos, ou ao menos os pais, estão debaixo da obediência a Palavra de Deus, a benção do Senhor é atraída do trono da graça para o território familiar.

“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel.” (Salmo 128)

Conclusão: Segundo a Palavra de Deus, a família tem papéis definidos, a partir dos quais todos devem exercitar a fidelidade. A sua prosperidade é um processo ativo e participativo do conjunto dos seus componentes – ninguém deve se omitir.