Fidelidade e os desafios

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“Pela fé deixou o Egito, nao temendo, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como quem vê aquele que é invisível. Pela fé celebrou a páscoa e aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos não Ihes tocasse. Pela fé os israelitas atravessaram o Mar Vermelho, como por terra seca; e tentando isso os egípcios foram afogados.” (Hebreus 11.27- 29) A fé e a fidelidade do libertador Moisés conduziram o povo de Israel a superar sua mente de escravo num processo de renovação e mudança. Muitos preferem viver enganados em sua escravidão; fingindo que está tudo bem; vivem no Egito, amassando barro para o principado faraônico, mas quando falamos sobre libertação eles rejeitam por ter medo da liberdade, por ter medo do opressor. Há um principado que os escraviza. Para sermos libertos precisamos do Libertador, que é Jesus, é preciso nos declararmos libertadores de nós mesmos, no poder do Espirito Santo. Há uma batalha intensa e profunda em nós pela libertação. A Bíblia diz que uma decisão do nosso espírito encontrará a oposição da nossa alma (mente, emoções e vontade): “Digo, porém: Andai pelo Espirito, e nao haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espirito, e o Espirito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.” (Gálatas 5.16-17) A fidelidade ao enfrentar os desafios determinara o nível da nossa vitória e libertação. 1 – A fidelidade do libertador identificará o opressor Não se pode lutar contra um inimigo desconhecido ou contra um pseudo-inimigo (falso inimigo). Precisamos aguçar o discernimento espiritual para saber contra quem estamos lutando. Em última instancia, todos sabemos que lutamos contra o inimigo (diabo) e acusador (Satanás). Acusador e inimigo das nossas vidas e da vida que há em nós. Mas não podemos generalizar em termos de estratégia, pois em cada situação o nosso adversário se apresenta com um disfarce diferente. Nós não lutamos contra pessoas, mas contra o espírito de engano que opera através delas. A grande questão, entretanto, é medir o nível de consciência e decisão que uma pessoa tem em servir aos propósitos do diabo. O quanto é usada ou o quanto se deixa usar. É neste cenário que entra o líder libertador e profeta fiel: ele identifica a estratégia do adversário nas vidas e encoraja o oprimido a enfrentá-lo. Foi a fé de Moisés que o levou a identificar uma ação maligna e escravizadora na sua “família” adotiva, a família de Faraó. Quem é que o adversário está usando para lhe afastar dos caminhos de libertação, fidelidade e vida? No caso de Adão foi a esposa; no caso de José foram seus irmãos (Genesis 37.20); no caso de Eli foram os filhos (1Samuel 2.22-25); no caso de Abigail foi o marido (1Samuel 25.3); no caso de Jonatas foi o seu próprio pai, Saul (1Samuel 14.45). Não podemos temer os opressores, ou os seus cavalos. A nossa fidelidade nos tornara invisíveis aos olhos do adversário e invencíveis diante dos desafios e das batalhas. 2 – A fidelidade do libertador o faz vencer os desafios no sobrenatural Para libertar o povo de Israel, Deus decretou que haveria morte aos filhos primogênitos dos opressores (Êxodo 12.12). No mundo físico, cada pessoa do povo de Israel deveria adorar o Senhor e celebrar a festa da revelação do sacrifício de Jesus, a Páscoa. A morte dos primogênitos do Egito e a morte da geração que está sob maldição. No Brasil, precisamos de muito mais oração e ação para quebrar, pelo sangue do Cordeiro, a maldição que mata mais de 100 mil pessoas por ano, pela violência, a maioria jovens, rapazes de condição humilde, escravos descartáveis do pecado ou vítimas do inimigo. Através da restauração das celebrações das verdadeiras festas bíblicas poderemos resgatar a nossa nação de uma cultura pervertida, levando-a a festejar o Deus de Israel para a nação como um todo, e não a idolatria destruidora de vidas e famílias. E o sangue de Jesus profetizado e compreendido pela celebração da Páscoa que nos tornará intocáveis diante dos desafios. 3 – A fidelidade do libertador o leva por um caminho exclusivo Depois que o povo de Israel atravessou o Mar Vermelho, os egípcios que tentavam andar pelo mesmo caminho sem a benção de Deus morreram afogados. Disse Jesus: “Eu sou o caminho!” Qualquer outro caminho e caminho de morte, no sentido de vida eterna. Mas, em termos de estratégia de libertação, há um mover de aguas que só serve de rota de libertação para quem está em aliança com Deus. Quern tentar repetir coisas espirituais sem ter a cobertura e a aliança estará trilhando o caminho de morte por religiosidade. Pode até andar um certo trecho, mas as aguas turbulentas sufocam os “sonhos” de liberdade dos religiosos que falsamente andam na visão de Deus, que enganam cônjuges, pais e seus líderes e tentam enganar Deus: “Não nos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifara.” (Galatas 6.7) Para andar em segurança e proteção temos que andar nos desviando de conselhos do ímpio e de opressores (Salmo 1.1) e andar na direção do Espirito e no conselho do justo – “o conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes faz saber o seu pacto.” (Salmo 25.14). “Os projetos se confirmam pelos conselhos; assim, pois, com prudência faze a guerra” (Provérbios 20.18). Essa é a fidelidade para vencer os desafios da nossa rota de êxito na unção da prosperidade de Deus! Conclusão: Ser livre é, antes de tudo, uma decisão espiritual que possibilitará a mente ser liberta, e, com isso, também as atitudes. A fidelidade de Deus leva-nos a vencer este constante desafio.