A fidelidade e a bênção

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‘’Pela fé Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José., e adorou, inclinado sobre a extremidade do seu bordão.” (Hebreus 11.21) É preciso ser fiel para abençoar. É preciso ser fiel para ser abençoado. Todos nós queremos receber bênçãos. Bênção é uma autorização espiritual para que uma pessoa prospere em áreas específicas ou gerais. O Reino do Espírito Santo de Deus funciona de maneira organizada. Assim, para que o sobrenatural de Deus venha sobre a vida de uma pessoa, há algumas autorizações que precisam acontecer, senão a bênção não é liberada, ficando retida.   1 – É preciso ter a bênção do novo nascimento em Cristo Jesus, no Espírito Santo O próprio Jesus disse: “Se alguém nao nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Joao 3.3). Sem ser participante do Reino de Deus a pessoa não participa da bênção do Reino de Deus, ou seja, não tern autorização para receber os benefícios eternos em seu espírito, ficando entregue a sua própria sorte. 2 – É preciso ter a bênção da Igreja Jesus disse que quem não ouvir a Igreja não faz parte do povo de Deus (Mateus 18.17). A igreja é a materialização do Governo Espiritual na Terra (Efésios 1:22,23); por isso quem se afasta da Igreja se afasta do próprio Jesus, e quem e fiel a Igreja e fiel ao Governo Espiritual que autoriza as bençãos essenciais para a vida eterna. Mas quando falamos de Igreja não estamos falando de templos, prédios ou religiosidade humana. Quando falamos de Igreja, falamos de uma profunda revelação bíblica de uma comunidade que tern a visão de ser como Jesus e usar a estratégia de Jesus: Ser discípulo é fazer discipulos! (Mateus 28:19; Joao 15.14-16). 3 – É preciso ter a bênção dos pais Jacó abençoou seus filhos. Cada pai, cada mãe deve abrir a sua boca para abençoar suas gerações e não para amaldiçoar. E se alguém não tiver pai ou mãe? Ou se um deles não tiver o novo nascimento ou a vontade de abençoar? Para estas situações e que Deus tern usado cada líder na Igreja de rnaneira especial: somos pais e mães de uma grande multidão. Por isso o apóstolo Paulo diz: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós.” (Galatas 4.19) 4 – É preciso ter a bênção dos líderes espirituais O próprio Abraão, o pai da fé, precisou ser abençoado por um sacerdote: Melquisedeque (Genesis 14.18-19). Jesus é nosso Sumo Sacerdote, mas Ele constituiu homens para o representarem no Reino físico:   “Disse-lhe, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhe perdoados; se Ihos retiverdes, são retidos. E logo disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu- the Tomé: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: porque me viste creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (Joao 20.21- 23; 27-29, grifo do autor) A Bíblia é clara quando nos ensina a honrar e respeitar as autoridades espirituais que Deus colocou sobre nós: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” (Hebreus 13:17). Sem cumprir essa condição da obediência, a bênção prometida é retida. A bênção de um líder muda uma história Isaque abençoou seus filhos, Jacó e Esau, e disse ao mais novo, Jacó, mesmo por engano: “Deus te dê do orvalho do céu e da exuberância da terra, e fartura de trigo e de mosto. Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos e os filhos de tua mãe encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar.” (Genesis 27.28-29) Pela ordem natural das coisas Esaú seria o que governaria sobre o seu irmão, mas o descaso de Esaú com as coisas de Deus o levou a perder a bênção, que Jacó lutou para conseguir. É claro que a bênção pura e simples não respalda erros do abençoado pois ele terá que zelar pela profecia para que ela se cumpra. Assim, Jacó sofreu pelas legalidades que deu ao inimigo, no reino espiritual, apesar de repousar sobre ele a bênção do seu líder e pai. Por ter sido abençoado por Isaque, Jacó, agora Israel, compreendia o valor da bênção que muda a história, pois a sua própria história havia mudado. Sua personalidade passou de enganador para Príncipe de Deus que luta a luta do Espírito. Assim Israel abençoou os seus filhos e mudou cada história. Ele abençoa Rubem mas declara que seu “descomedimento” o impediria de reter a “preeminência” ou seja, por falta de fidelidade, o próprio Rubem perdeu a maior bênção, a da primogenitura (Genesis 49.3-4). A bênção de Israel sobre Judá também- muda sua história. Judá não era o mais velho mas foi o irmão que teve a coragem de salvar José da morte (Genesis 37.26). Rubem tentou uma estratégia covarde e não assumiu a liderança que possuía para preservar José (Genesis 37.22). Talvez esse motivo tenha sido determinante para que o nome de Judá, que aparece em quarto lugar na ordem de Genesis, em Apocalipse apareça em primeiro lugar como aquele de quern o governo não se afastaria e que daria o nome a Jesus, o Leão da tribo de Judá (Apocalipse 5.5; 7.4-8). Rubem nasceu primeiro; era o mais velho, assim como Esaú, mas a omissão de ambos os levou a perder a maior bênção, a da primogenitura. Jacó e Judá, embora sem direito, passam a ter direito a esta bênção de seus líderes espirituais, que eram seus próprios pais. Quando Esaú buscou a bênção, ela já havia sido entregue a Jacó por seu líder e pai. Esaú chorou mas não encontrou verdadeiro arrependimento (Hebreus 12.17). Mas graças a Deus que Jesus, sendo Unigênito do Pai, Se tornou o mais velho dos irmãos, para que todos nós possamos vir a ser primogênitos com direito a uma herança maior sem precisar concorrer com os nossos irmãos (Hebreus 12.22-24). Conclusão: Só a fidelidade ao projeto e estratégia de Jesus poderá nos levar ao nível de herdeiros primogênitos pela bênção da nova aliança.