A Fidelidade e a Guerra

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… “Por meio da fé… tornaram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos inimigos.” (Hebreus 11.33-34d)

Não há quem não enfrente vários níveis de guerra diariamente. Os jornais trazem informações sobre as guerras das nações e dentro da nossa própria nação. Guerras contra o crime organizado, contra a corrupção, etc. Na verdade, as guerras declaradas oficialmente ou mesmo as não assumidas pelas autoridades, que teimam em mentir dizendo que “está tudo sob controle”, são guerras externas e nos atingem, direta ou indiretamente, mas em menor frequência que as guerras internas, familiares ou espirituais. Estudar os inimigos, seus potenciais e perigos, é parte de qualquer estratégia minimamente responsável por parte do exército que deseja ser vencedor. Que dizer, então, do fato de que nem sempre os nossos inimigos estão sequer identificados e, por isso, não são analisados ou estudados. Guerras Internas

“Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que toma uma cidade.” (Provérbios 16.32)

Há uma guerra permanente instalada em cada um de nós. Em certo sentido naõ a identificamos como tal, por uma questão de percepção. Mas quando temos uma dúvida, é porque há uma guerra de opiniões dentro de nós mesmos. Parte de nós deseja uma coisa, e a outra parte de nós não autoriza, e tenta derrotar a parte que escolheu a opção conflituosa. Isso é guerra interior. Quando a questão é uma simples dúvida acerca de um tema técnico, que nem sempre nos paralisa a caminhada em direção aos nossos objetivos, podemos resolver com uma consulta ou conselho de um especialista. Entretanto, há conflitos interiores cujas fontes não são, sequer, conhecidas por nós mesmos. Quem já não ouviu alguém dizer algo do tipo: “Não sei por que me sinto assim. Não sei por que não quero, ou não gosto disso ou dessa pessoa”. A grande questão é: Como podemos tornar-nos “poderosos na guerra” interna, e pormos ” em fuga exércitos inimigos” que estão acampados e instalados em algum lugar dentro de nós mesmos? A resposta está nas alianças que fazemos fortalecendo uma das partes envolvida nos conflitos. Sobre este tema, a Bíblia discorre com muita propriedade em Gálatas 5.15-25:

“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros. Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e as coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.”

Se nós fazemos aliança com quem nos enfraquece, ficaremos cada vez mais fracos, ao passo que se renovamos as alianças que fizemos com Quem nos fortalece, seremos cada dia mais fortalecidos no Senhor e na força do Seu Poder.” (Efésios 6.10).

Que inimigos devemos pôr em fuga do nosso território interior?

“Devemos pôr em fuga o exército da incredulidade, que tenta anular a fé, sem a qual é impossível agradar a Deus”. (Hebreus 11.1).

Devemos pôr em fuga o exército da desesperança, pois a esperança jamais morrerá na vida do fiel. A esperança é o certificado de vitória que já está pendurado numa bonita moldura na parede de nossa alma. É esperança uma descrição detalhada das sensações abençoadoras que temos, mesmo antes de subir ao pódio dos mais que vencedores.

“Devemos pôr em fuga o exército do desamor que tenta tirar o sentido divino e nobre de tudo que fazemos.” (Coríntios 13.1-13).

“Devemos pôr em fuga o exército da imundície do pecado que compromete a santidade sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12.14).

Há muitos outros exércitos inimigos que você deve e pode pôr em fuga pelo poder do Espírito da Aliança que opera em você: faça uma lista dos seus inimigos internos e os ponha em rota de fuga. O exército do Deus de Israel sempre será vencedor.

Conclusão: Lembre-se de que somente a fidelidade nos faz mais que vencedores em todas as guerras internas (Romanos 8.37).