A fidelidade e a vitória

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 “Os quais por meio da fé venceram reinos…” (Hebreus 11.33a) Nenhum de nós deseja ser um derrotado. Todos queremos obter vitórias em nossas lutas, em qualquer área que seja. Ainda que a situação de conflito ou desafio seja simples, todos desejamos ser declarados vencedores. É exatamente isso que nos afirma a Palavra em Romanos 8.33-39, de que em Cristo somos mais que vencedores em todas as situações, mesmo aquelas que parecem ter nos derrotado. Sabemos, porém, que uma vitória não virá por acaso. Toda vitória, para ser verdadeiramente sentida como tal, precisa ser resultado de uma luta e de um esforço. Precisamos vencer alguns tipos de reinos, chamados na Bíblia de “reinos deste mundo”. O inimigo, na tentação do deserto, levou Jesus para um monte muito alto e lhe mostrou os reinos deste mundo (Mateus 4.8) e a sua gloria para provocar um nível de dúvida em Jesus. O reino do qual Jesus nos possibilita participar, através da Sua vida derramada na Cruz, para nos restaurar dos nossos fracassos, é chamado na Palavra de reino de Deus, reino dos céus, reino do Filho, reino eterno, etc., ou seja, este Reino está acima dos reinos deste mundo. Isso significa que, quando entrarmos plenamente na dimensão metafísica (a dimensão que está além do que é físico), já estamos destinados a reinar com o nosso Senhor Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Este é o primeiro e mais importante nível de vitória que a fé em Jesus Cristo nos concede. Há, entretanto, outras revelações sobre conquistas espirituais ainda nesta vida. Leia Apocalipse capítulo 5, versos de 8 a 16. Neste texto vemos que os seres celestiais se juntam com os dois grupos de 12 anciãos e se prostram diante do Cordeiro, tendo o testemunho precioso da adoração e da intercessão, através dos instrumentos de prosperidade (tacas de ouro) cheios da ação da fé que são as orações dos que já estão separados do pecado para serem feitos vencedores. Este mesmo grupo celestial e vitorioso adora o Senhor declarando que: 1 – Jesus comprou com Seu sangue homens de todas as tribos, línguas, povos e nações. Logo, lodos os homens podem participar da Sua prosperidade e da Sua herança plena, pois Jesus, sendo homem, nos concede a legalidade terrena e, sendo Deus, nos concede a legalidade espiritual. 2 – Ele os fez reino, isto e, governo. É interessante que aqui não se restringe ao governo espiritual ou governo terreno, pois a Palavra simplesmente diz reino. Isso abre a possibilidade do governo ser pleno, conforme veremos. 3 – Todos os participantes deste reino são sacerdotes, ou seja, são intercessores para conduzir a Jesus e ao reino espiritual os homens que ainda não podem se declarar povo sacerdotal. 4 – Todos os participantes do governo de Deus reinarão sobre a terra, num tempo de Deus, que não sabemos exatamente quando começa. A promessa de reinar sobre a terra não é apenas para os dois grupos de doze que estavam diante do trono, mas, sim, para todos que se fizerem sacerdotes do Altíssimo. 5 – A multiplicação, fruto do governo, só poderá ser vista para os que veem com os olhos da fidelidade e da fé, como João, o discípulo amado. Ele pode ver as multidões de miríades (incontáveis) e milhares (contáveis). 6 – A voz da multidão não era uma voz voltada para os homens. Era, isto sim, uma voz voltada para o Cordeiro (aquele que obedeceu até a morte). A dignidade do Cordeiro foi reconhecida e exaltada como sendo merecedora de receber: * o poder, a capacidade de governar; * a riqueza, a prosperidade e o fruto do trabalho; * a sabedoria, unção da Palavra; * a forca, a capacidade de realizar o sonho de Deus; * a honra, o reconhecimento dos homens; * a gloria, o reconhecimento de Deus; * o louvor, a alegria e a celebração. 7 – A publicidade que se dará ao governo de Deus, já plenamente estabelecido, será tão eficaz que todas as criaturas nos céus (os anjos), na terra (os homens) e embaixo da terra (os mortos e decaídos) terão que repetir os mesmos atributos já mencionados, com o Amém dos grupos de doze que estarão diante do trono do Cordeiro. Conclusão: A nossa fé e fidelidade geram diante do Deus Todo-poderoso o cumprimento das promessas e profecias, expressas na Palavra. Conforme Apocalipse 11.15, o “reino deste mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo”, e isso quer dizer que no tempo profético da Palavra, mesmo os reinos terrenos, deste mundo, passam, por direito da Cruz, a ser propriedade dos vitoriosos da fé, da visão da esperança e da fidelidade do amor.